Inovação

Como mensurar o sucesso de um programa de inovação?

O avanço tecnológico trouxe um novo desafio para as empresas: os clientes estão se tornando cada vez mais exigentes e segmentados. Isso ocorreu porque, devido à grande concorrência, os processos de controle de qualidade se tornaram extremamente seletivos e criteriosos. Desse modo, na maioria dos mercados, o cliente encontra uma multiplicidade de produtos que atendem a seu gosto.

Então, o que se torna um diferencial no momento da compra? O cliente, agora, quer ver refletido no produto os seus próprios princípios. Defensores do meio ambiente escolhem produtos ecologicamente corretos; pessoas saudáveis e fitness escolhem produtos que não causem danos à saúde; ou seja, são infinitos os novos nichos do mercado.

No entanto, se pudéssemos selecionar um valor comum à grande parte dos clientes atualmente, qual seria? Certamente, a inovação. Com o boom tecnológico, as pessoas se tornaram acostumadas a verem uma novidade por dia. Devido a isso e ao aumento da exigência, inovar se tornou uma obrigação para se manter no mercado.

Por isso, é imperioso criar um processo de nutrição de inovação no seu empreendimento. Não um processo estéril e falso. É necessário um projeto efetivo, que seja acompanhado do início ao fim.

Para garantir isso, criamos um guia sobre como mensurar o seu projeto de inovação:

Tenha certeza que escolheu os objetivos certo para o seu programa

Mudar a cultura interna deve ser o primeiro passo de qualquer empresa cuja ambição seja inovar. É impossível criar novas ideias se seu negócio ainda está apegado a processos tradicionais. Inovar requer paixão, que não surge em corações de funcionários burocratas. Somente assim os próximos passos do processo encontrarão solo fértil.

Então, é hora de determinar o Norte do seu projeto de inovação. Todas as futuras etapas dependem diretamente dos objetivos que foram estabelecidos no início da empreitada. Muitas métricas e análises se baseiam na taxa de cumprimento das metas iniciais.

Além disso, seus objetivos não devem se ater somente ao produto final de inovação: deve haver objetivos para cada fase do seu projeto. Eles devem abranger novas atitudes dos colaboradores, a otimização dos processos operacionais, a aproximação dos clientes, etc.

Para aguçar sua criatividade, apresentamos uma lista dos objetivos mais frequentes em projetos de inovação:

  • Diferenciar sua marca no mercado-alvo;
  • Desenvolver a lealdade do cliente;
  • Identificar novos potenciais de receita;
  • Acelerar a exploração de novas ideias de negócio;
  • Tornar a inovação a grande missão da empresa;
  • Tornar-se a referência em inovação de produtos e serviços nos mercados-alvo;
  • Melhorar a qualidade dos produtos e serviços autuais;
  • Ter acesso a novas tecnologias;
  • Acessar novos mercados;
  • Identificar novas tendências;
  • Melhorar o controle de qualidade;
  • Torna-se referência para profissionais talentosos;
  • Desenvolver novas competências nas equipes.

Também deverão ser elaborados objetivos específicos, que contenham números e prazos bem determinados. Eles servirão para mensurar o desenvolvimento do seu projeto. Alguns exemplos são:

  • Aumentar a sua oferta de produtos com a finalidade de superar em 5% o crescimento médio do PIB do meu setor de atuação;
  • Inventar um negócio completamente novo, com uma categoria de produtos exclusivos;
  • Melhorar a captação de clientes em 15% nos próximos 3 anos;
  • Dentro dos próximos 3 anos, aumentar em 30% a receita somente com os produtos introduzidos no mesmo período de tempo;
  • Otimizar os processos internos da empresa, de modo que os custos se reduzam em 10% e a produtividade cresça em um patamar constante de 5% ao ano nos próximos três anos;
  • Conseguir uma taxa de 50% de protótipos finais com sucesso no mercado consumidor

Escolha os melhores KPI

LUCRO, EXPECTATIVA DE LUCRO E RECEITA BRUTA

Em primeiro lugar — e acima de tudo —, a sua organização deve manter o controle dos ganhos e das perdas nas inovações. Um dos princípios básicos dos negócios é que um investimento deu certo quando gerou lucro para a empresa. No entanto, o lucro pode não ser visualizável instantaneamente.

É importante, também, mensurar a expectativa de lucro. Após acompanhar o indicador em intervalos de tempos bem definidos (dias ou semanas), verifica-se a taxa de crescimento. Se for negativa ou abaixo do esperado, provavelmente a estratégia atual de inovação deverá ser repensada.

No entanto, um cenário diferente poderá ocorrer: haver um prejuízo aparente inicialmente, mas a trajetória do crescimento ser significativa e consistente. Assim, se essa expectativa se mantiver, uma hora ou outra os lucros virão.

Por fim, bem próximo do conceito de lucro está o de receita, que enquadra toda a entrada de capital. Às vezes, você pode não estar lucrando porque a saída de caixa está grande devido a fatores estranhos à sua estratégia de inovação. Nesse caso, a receita é um importante parâmetro para verificar se o projeto está tendo resultados.

Então, é sempre bom observar se a receita está crescendo, mesmo com os lucros estáveis ou decrescentes, contrariando, dessa forma, uma análise prematura em que a inovação é considerada a causa da perda de lucratividade.

TAXA DE AQUISIÇÃO DE ATIVOS

A inovação não ocorre como mágica e deve ir muito além da mudança de cultura sugerida anteriormente. Sua empresa deverá adquirir bens para suas inovações. Então, é imprescindível o controle rígido desses ativos para garantir a sustentabilidade do seu investimento. Escolha um período de tempo baseado nos ciclos do seu empreendimento e verifique a taxa com que os gastos em inovação crescem.

As inovações são sempre um dreno de recursos até o momento em que se tornam rentáveis — e isso pode demorar um pouco!. Para garantir a maximização da eficiência das despesas, portanto, é necessário mapear a aquisição de ativos e garantir a alocação dos recursos corretos nos lugares onde são mais necessários.

TAXA DE ENVIO

A inovação não é um valor em si mesma: sua empresa a desenvolve para melhorar seu desempenho no mercado, impactando-o positivamente. Por isso, é essencial ficar de olho em um KPI chamado “taxa de envio”, que busca responder a seguinte pergunta: para cada ideia desenvolvida, quantas realmente chegam ao mercado?

Uma taxa muito baixa seria um sinal de problemas no desenvolvimento do projeto de inovação, cujas causas podem ser:

  • A visualização incorreta do público-alvo;
  • A identificação incorreta das reais necessidades do consumidor do produto;
  • Preços fora do equilíbrio;
  • Um processo que não gera realmente inovações.

Lembre-se: esse KPI é uma taxa; portanto, quanto mais próxima de 1, melhor! Ou seja, não importa o número de ideias geradas, mas, sim, quantas são bem-sucedidas. Por exemplo, um empreendimento pode gerar apenas 1 ou 2 ideias por ano. No entanto, se elas são sempre bem recebidas e geram lucro, não há nenhum problema.

Às vezes, um negócio gera menos produtos e serviços inovadores porque utiliza grande esforço e tempo em planejar, produzir e testar as ideias.

RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO E RETORNO SOBRE OS ATIVOS

Na mesma esteira do KPI anterior, o ROI é importantíssimo para perceber se o seu investimento em inovação está trazendo resultados efetivos. Ele é rápido e simplesmente calculado, pois é a relação simples entre a quantidade de dinheiro ganho ou perdido como resultado de um investimento. Ou seja, quanto você ganhou diante de quanto você gastou

Lembre-se de monitorar o ROI de cada etapa de implementação da inovação. Frequentemente, o erro não está em todo o processo, mas sim em alguma etapa específica. Caso contrário, você poderá jogar fora todo o pacote de maçãs com somente um fruto podre. Então, a cada inovação e em cada passo, o ROI deve ser meticulosamente analisado para assegurar o uso positivo do capital da empresa.

TAXA DE REJEIÇÃO

Não tenha jamais a ilusão de que suas ideias sempre darão certo, pois essa expectativa só leva ao fracasso. É necessário saber lidar, desde já, com a frustração. Afinal, quando uma marca lança inovações, algumas delas vão falhar. Isso não é uma hipótese, é um fato.

Seu pessoal, portanto, não deve gastar energia e esforço grandes para alcançar a perfeição. A taxa de reprovação deve ser sempre a mais baixa o possível, mas atingir o patamar 0 é uma utopia.

As falhas são uma oportunidade de aprender com os erros. Por isso, a melhor forma de diminuir a taxa de rejeição é criando um ciclo positivo internamente. Se um produto de inovação não dá certo, não é hora de desesperar, atribuir culpas, apontar os dedos e xingar os colaboradores.

Pelo contrário, é um momento para que todos sentem com respeito mútuo e busquem identificar os pontos fracos, com a finalidade de elaborar estratégias e evitar a repetição dos mesmos erros. É um processo de aprendizado, no qual a falha se torna um combustível para o sucesso da próxima jornada.

Mensure os resultados da inovação

Como você deve ter percebido no item anterior, há uma constelação de KPIs a serem utilizados durante e após o processo de inovação. Todos são úteis, mas devem ser utilizados de acordo com as suas necessidades. Não existe um KPI mágico, capaz de demonstrar com exatidão a saúde do projeto de inovação na sua empresa. Você deverá criar um conjunto deles para cada etapa a fim de obter uma imagem mais fidedigna da realidade.

Por isso, mensurar a inovação é um dos processos mais complexos na administração e gestão de negócios. O resultado sempre é, de algum modo, imprevisível: você trabalhará com probabilidades após ter observado as tendências atuais que, frequentemente, podem não se concretizar.

Em inovação, por exemplo, o KPI “lucratividade” deve ser visto com cuidado. A análise deve ser mais sistemática do que simplesmente “deu lucro ou prejuízo”, observando se o projeto trouxe outros benefícios para empresa, além do lucro financeiro.

Outro ponto a ser trabalhado é a inovação como um processo criativo, que deverá correr livremente. Dessa forma, checagens constantes de desempenho e verificações de rotina geram um estresse enorme na equipe, prejudicando a criação de novas ideias. Já dissemos: na pressão, seus funcionários vão buscar os métodos seguros e já testados, deixando de inovar.

Por isso, não mensure para cobrar resultados imediatos, mas sim com os seguintes objetivos:

  • Reconhecer e compreender as ameaças, oportunidades e desafios emergentes do seu mercado;
  • Estimular, desenvolver e refinar ideias para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades;
  • Implementar uma cultura da mudança rápida e orientada para o problema, sempre tendo em vista as aplicações práticas paras suas ideias frente aos grandes desafios de seu empreendimento.

Analise os resultados

Não há uma fórmula para a análise de resultados. No entanto, para guiar as empresas que estão iniciando sua jornada pela inovação, é necessário compreender 3 princípios básicos:

NÃO MEÇA RESULTADOS BRUTOS, VERIFIQUE O VALOR QUE FOI AGREGADO PARA A EMPRESA DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO

A abordagem tradicional de mensuração de resultados segue o seguinte procedimento:

  1. Estabelecimento de objetivos, metas e projeções de custo e resultado;
  2. Criação de um plano de trabalho;
  3. Acompanhamento constante de resultados reais;
  4. Comparação dos valores obtidos com as expectativas estabelecidas no plano de trabalho;
  5. Correção de rumos e testagem de protótipos;
  6. Lançamento do produto ou serviço final;
  7. Mensuração dos resultados efetivos;
  8. Comparação dos resultados efetivos com os objetivos e metas iniciais, assim como com os projetos anteriores.

No entanto, em uma abordagem voltada para inovação, todo esse procedimento se torna falho. Por quê?

Porque ele gera uma visão bastante pontual das etapas do processo, em vez de uma visão cíclica. Assim, a qualidade do processo é medida em termos de agilidade e produtividade. A criatividade não permite análises tão simplistas, pois não tem somente como objetivo criar um produto, mas também alimentar um ciclo com o objetivo de tornar a inovação mais fácil no futuro.

Então, é interessante medir também o conhecimento agregado que a pesquisa e o desenvolvimento daquele produto trouxeram para a empresa. Também é essencial verificar como sua capacidade técnica foi ampliada após aquele processo.

NÃO ANALISE OS PROJETOS INDIVIDUALMENTE, ANALISE TODA A SUA CARTEIRA

No mesmo sentido do item anterior, os projetos de inovação não podem ser vistos individualmente, pois pode-se ter uma falsa crença de eficiência onde não há. Sempre tenha em vista toda a sua carteira, analisando-a como um todo.

Por exemplo, um produto pode ter tido resultados ótimos, mas consumido tanto os recursos da empresa que tornou inviável iniciar outro projeto da carteira tão cedo. Assim, apesar de ter sido um sucesso, ele inviabilizou a sua política de inovação como um todo.

Por outro lado, podemos ter um produto fracassado no mercado real, mas que trouxe tecnologia e benefícios para o seu negócio e sua equipe. No balanço geral, ele facilitou o desenvolvimento dos projetos futuros da sua carteira, cujo resultado final foi bastante positivo.

Mas quais são esses indicadores que analisam a carteira de modo global? Podemos citar:

  • Tempo entre o fim de um projeto e o início de outro;
  • Desperdício na mudança de equipe ao começar um novo ciclo;
  • Tecnologia aproveitada para o desenvolvimento de projetos futuros;
  • Capacitação técnica da equipe para processos operacionais globais.

OLHE SEMPRE PARA FRENTE, MAS APRENDENDO COM OS ERROS PASSADOS

Você já deve ter ouvido falar daquela anedota a respeito de Thomas Edison, o inventor da lâmpada. De acordo com a história, ele desenvolveu mais de 1000 protótipos antes de chegar ao modelo final. Pode até ser uma lenda, mas contém uma moral interessante para uma cultura inovadora: você aprende com os erros do passado, mas ele deve ficar lá atrás.

Os indicadores de resultado final revelam se os recursos foram eficientemente alocados para a produção de lucro. Então, utilizam métricas como ciclo de tempo de desenvolvimento de qualidade inicial do produto, custos de garantia, volume de vendas do 1º ano e horas de pesquisa cobráveis.

Não há nada de errado com elas. Mas sua atitude diante delas deve ser outra: eles serão vistos como referenciais de desempenho. Ou seja, se os resultados não forem os melhores, eles não determinarão o fracasso. Eles não são uma sentença, mas sim um sintoma para identificar onde estão os gargalos e os erros do programa de inovação da sua empresa.

Desse modo, o ideal são indicadores que digam algo a respeito do futuro da sua política de inovação, como tempo necessário para o restabelecimento do equilíbrio operacional, a qualidade do planejamento, a capacidade de chegar ao mercado antes do fim da necessidade do cliente, a eficiência das análises iniciais com o resultado obtido, além daqueles KPIs citados anteriormente.

A ideia principal é ver o quão acuradas foram suas projeções iniciais e os testes de protótipos, o quão eficientes foram as técnicas empregadas no desenvolvimento e quais métricas puderam predizer a qualidade do projeto.

Trace um plano de ação

O plano de ação deverá seguir as seguintes etapas:

  • Definição dos problemas: quais são os desafios a ser enfrentados para a implementação de seu processo de inovação? Quais são seus objetivos?
  • Priorização: certamente não é possível solucionar todos os desafios de uma só vez. Portanto, alguns deles deverão ser priorizados, principalmente aqueles que são uma etapa necessário para outros;
  • Descrição detalhada dos desafios: é hora de enriquecer o plano de ação com dados e projeções;
  • Seleção de nós críticos: identifique possíveis gargalos futuros no seu processo de inovação;
  • Design de operações: é o momento de verificar quais serão as operações que tornarão possível a realização do projeto de inovação para, então, desenhar um conjunto de processos operacionais;
  • Identificação dos recursos críticos: deixe claros quais serão os gastos de sua empresa para implementar o projeto;
  • Análise da viabilidade: depois de ter esmiuçado os passos anteriores, é preciso verificar se é viável realizar o projeto;
  • Definição dos responsáveis pela execução do plano: devem ser escolhidos os líderes e gerentes de cada equipe, que ficarão responsáveis por coordenar os esforços;
  • Gestão do plano: são definidas as métricas, os prazos e os responsáveis por verificar os trabalhos de todas as equipes.

Escale seu programa de inovação

Seu programa de inovação deu certo? No geral, sua carteira de inovação foi um sucesso? O trabalho não termina por agora: será a hora de escalar! Afinal, se tudo funcionou bem, não há por que parar. Busque sempre horizontes mais ambiciosos. Inovar é sempre arriscar um pouco mais, extrapolar um pouco mais a linha de conforto!

Na hora de dar início a esse processo, porém, é preciso fazer algumas reflexões:

  • Existe um simbolismo na inovação: muitas vezes, as empresas não desejam levar a cultura da inovação a fundo. O objetivo delas é simplesmente criar um projeto bem-sucedido para utilizar como rótulo de “empresa inovadora”;
  • Escalar é amedrontador: diante da euforia do sucesso, ficamos com medo de tomar passos mais arriscados e falhar, como se os insucessos futuros anulassem todo a trajetória de sucesso. Os líderes do processo de inovação ficam com medo de perderem a fama de bem-sucedidos;
  • Escalar é complicado: à medida que um programa de inovação cresce, suas dificuldades não crescem de forma diretamente proporcional. Às vezes, crescem de forma exponencial;
  • O perfil do risco muda: quando você amplia seus projetos de inovação, provavelmente será necessário buscar outros públicos-alvo. Então, o terreno começa a ficar mais incerto, pois não é possível saber como eles reagirão às suas medidas inovadoras;
  • Escalar gasta tempo: você terá de fazer novas análises de risco, novos perfis de clientes, desenhar novas campanhas de marketing, etc.

Tendo consciência disso, decida se deseja escalar ou não. Se a resposta for positiva, inicie os seguintes passos:

1º PASSO: ESTABELECER OS NOVOS OBJETIVOS

Chame sua equipe e analise:

  • Os resultados positivos e negativos;
  • As ações geradoras de bons resultados;
  • As métricas e indicadores cuja projeção foi acurada;
  • Os destaques de sua equipe;
  • Os materiais e serviços que melhor contribuíram para o sucesso;
  • Os processos operacionais capazes de nutrir o projeto constantemente, etc.

Assim, você define o alicerce do seu próximo ciclo de inovação. Mantenha as ações cujo resultado tiver sido produtivo e eficaz. Quanto ao resto, elimine sem pesar! Então, faça novos objetivos, como:

  • Alcançar novos públicos;
  • Expandir para o mercado internacional;
  • Criar novas filiais; ou
  • Lançar um novo produto de impacto.

2º PASSO: SIMPLIFIQUE O TRABALHO DE SUA EQUIPE

Inovar não significa necessariamente partir do 0. Pelo contrário, significa utilizar todos os recursos disponíveis para criar algo diferente, que agregue valor ao cliente.

Aproveite o possível do processo anterior para iniciar um novo ciclo o quanto antes. Depois, logo será hora de voltar à fase de pesquisa e a 1ª pergunta a ser feita será: quais empresas já aplicaram projetos de inovação do tamanho do meu?

Então, confira as metodologias já adotadas por eles como sua inspiração e, depois, reúna sua equipe para vocês adaptarem esses diversos achados a seus objetivos.

3º PASSO: BUSQUE EVANGELIZADORES

Uma vez que seu primeiro programa de inovação deu resultados significativamente positivos, chegará a hora de identificar grupos de entusiastas em relação ao seu novo produto. Você deverá conquistá-los ainda mais. Afinal, eles serão sua próxima estratégia de marketing — a mais eficaz para os inovadores. Eles vão divulgar e defender sua marca nas redes sociais e incentivar novas pessoas a comprar e conhecer seus produtos, etc.

Evangelizadores, como todos os entusiastas, amam atenção. Por isso, é interessante chamá-los para conhecer o dia a dia da empresa, para fazer parte do processo de criação em alguns momentos e para testar protótipos. Além disso, eles amam o contato com outros entusiastas. Então, faça com que eles se sintam parte de um grupo selecionado por sua empresa. Crie espaços de discussão e faça feiras e convenções para reuni-los.

Uma vez que você encontre os evangelizadores, você estará pronto para conquistar novos patamares. Então, bastará retornar ao primeiro passo desse guia para reiniciar todo o processo de inovação. Desta vez, porém, você terá a grande vantagem de já ter cultivado um solo propício para inovar! A cada novo ciclo, o processo ficará mais simples, até que você veja sua empresa se tornando uma grande referência no mercado!

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